Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
O que há na água do brasileiro?
Acordamos já sem saber por quê.
O noticiário nos informa: há guerra. Mas não há luta.
Bebemos café com caos. Pão com morte.
Seguimos o dia embaixo de luz artificial...
A sensibilidade se esvai pelo ralo.
As horas nos atravessam.
Ficam os ossos e a inação para seguir o dia, que se dirigem ao passado...
É o futuro em forma de atraso.
Seguimos um caminhar vertiginoso, indecoroso...
A responsabilidade é nossa, também.
Talvez reconhecer nossa parcela de culpa, de cumplicidade, seja um primeiro passo...
Já é tarde, porém.
A negação é o refúgio de predileção, lá, não se encontra salvação.
A ignorância nunca nos foi tão cara.
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