Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Amor alucina?
Paixão obscurece?
Sentimento capacita?
Autocura enobrece?
Poder transforma?
Velocidade cega?
Saudade alimenta?
Onde está o ponto de partida?
Como equilibrar o destino de insondáveis desígnios?
Bipartir a alma é extermínio?
Como o corpo é de pedra, se o movimento é sanguíneo?
Negar é viver de fascínio?
Se o amor é intransferível, é patrimônio?
Ter pressa é perder o tempo?
Estar no pódio é o auge?
Medo é inércia ou móvel?
Eternidade é nunca acabar?
Temperamento é saber sentir o gosto?
Quem me lê me escuta?
Escrita é corpo?
Virtude é uma prerrogativa?
É...
tudo um talvez ...
Deslocar o que somos uma permissividade sensível de quem faz dos celestiais, um lar
Poesia é quando se escolhe habitar mundos existenciais e desmontar a razão
Quebrar as regras, desafiar a coragem, estar em atuação
Provocar a consciência, ser refração
Comunicação que atravessa chegando diretamente no ouvido do coração.
Imagem Ilustrativa do Post: white markee light // Foto de: Jon Tyson // Sem alterações
Disponível em: white markee light photo – Free Questioning Image on Unsplash
Licença de uso: https://creativecommons.org/publicdomain/mark/2.0/