Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Sigo-te ponteiros
Numa incansável ciranda
Paulatinamente saltam entre pontos
Que marcam infinitas porções de tempo.
Ouço-te zombar
Açoita meus sentidos,
Clamando o insólito sono.
Desvairados ponteiros
Comandam o passo controlado
Que meus olhos apreciam atônitos
Penso que retornam ao mesmo ponto...
Engano-me, pois.
A cada salto representa o hiato
Entre o passado e o insurreto incansável momento.
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