Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
O cenário da gaiola parecia lunático
E temeroso para sempre
Um dia o canário voou e conheceu novos mundos
Não se acostumou mais com a própria gaiola
Medos e voos rasantes
Cada um escolhe
Presos em grilhões emblemáticos, ressignificados pela vontade latente de mudança
Insegurança coletiva na pátria de chuteiras
Deveria ser de livros
O conhecimento de Machado '' O mundo, redarguiu o canário com certo ar de professor, o mundo é uma loja de belchior, com uma pequena gaiola de taquara, quadrilonga, pendente de um prego; o canário é senhor da gaiola que habita e da loja que o cerca. Fora daí, tudo é ilusão e mentira”, era o “de Assis”
Cuidados e perseverança!
A luta existe
Há causas
A insuportabilidade de uma tributação invencível que aprisiona na mediocridade dos serviços públicos e da corrupção latente
Não verei o jornal.
Prefiro ler poesia.
Sou saudade, a pimenta necessária, que apesar de dar sabor, arde em minha garganta e em meu peito e faz com que esqueça esse cotidiano enfadonho da política de meu país.
Imagem Ilustrativa do Post: Medusa's curse // Foto de: Jinx! // Sem alterações
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