O erro de diagnóstico é uma importante causa de ineficiência dos sistemas de saúde.
Várias são as consequências dos erros de diagnóstico em saúde:
1) aumento dos gastos em saúde, pois pode haver dispensação inadequada de medicamentos e renovação de atendimentos[1];
2) maior ocorrência de erro médico[2];
3) possibilidade/necessidade de indenização do indivíduo lesado;
4) responsabilização, nas suas múltiplas perspectivas: cível (ação de indenização), criminal, administrativa (perante o conselho de fiscalização profissional) e também perante o órgão público (processo administrativo disciplinar há hipótese de prestação de serviço público);
5) ineficiência sanitária, seja na esfera pública (SUS) ou na saúde suplementar;
6) negativação do profissional no mercado de trabalho;
7) aumento do preço do seguro de responsabilidade civil;
8) maior insatisfação do usuário;
Como se observa, é preciso combater o erro de diagnóstico como forma de potencializar os resultados em saúde, evitar perda de tempo e de dinheiro e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Notas e Referências
[1] “Erros diagnósticos levam a tratamentos inapropriados ou até a tratamentos maléficos, como também à necessidade de tratamento adicional assim que a real condição de saúde é diagnosticada.” (PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elisabeth O. Repensando a saúde: estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Tradução de Cristina Bazan. Porto Alegre: Bookman, 2007, p. 35).
[2] “O erro médico é uma das principais causas de morte nos EUA.” (PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elisabeth O. Repensando a saúde: estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Tradução de Cristina Bazan. Porto Alegre: Bookman, 2007, p. 33).
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