Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Escrevemos para desabafar
Aquilo que nos tira o sono
Permeia todo o entorno
Das inquietações e de toda ansiedade
Escrevemos como se o papel
Absorve-se nas entrelinhas
O que nos desatina
E nos deixa sem vida
Vazia...
é a vida sem poesia
Sem sentimentos e agruras expostas
Entre os versos, desabafos e enredos cotidianos
Sem demora
No momento de desejo
Anseio por respostas
Corremos rapidamente a esse bendito remédio
Que nos tira do tédio e parece entender
No íntimo do saber
Do entristecer e amanhecer
Aquilo que nos inquieta e tira o sono
Insano, pois as linhas dizem muito
Sob o espectro de mundo
As dores, alegrias
Antipatias e agonias
As quais única e exclusivamente
Quase inconscientemente
São dispersas em rápidos versos
A ponto de acalentar a alma
Tira o carma
Da pressa cotidiana
Dos abraços não dados
Das palavras não ditas
Dos sentimentos guardados
E para não ser fadado
A afogar-se no complexo do eu
Do que sucederá
E sucedeu
Recorro aos versos
Escrevendo e expressando em cada linha
A alegria de não ter guardado mais um dia
Tudo o que remonta em minhas memórias
A importância de expressar-se
E inebriar-se dos versos
Escarrando em linhas o mais complexo dos reflexos.
Imagem Ilustrativa do Post: Flor // Foto de: Bru-nO // Sem alterações
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