Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Sufocada pelos prédios, amordaçada pelos fios, a Lua se espreme toda para surgir gigante! No horizonte redefinido pelo concreto, a finitude do olhar se perde e se encontra quando ela aparece, recarregada pela luz que não a pertence, mas que parece tão própria quanto a do Sol ou a dos amores que caminham pela cidade grande sem olhar para o céu.
E no céu, entre as luzes que se anulam por vaidade, a Lua se abre como um leque monocromático e chama pra si todos os opostos, como um imã incerto de sua existência, quase como uma má educação!
Ao seu estilo, ela se torna ainda mais bela, como se não precisasse mais provar nada a mais ninguém!
Imagem Ilustrativa do Post: sem nome // Foto de: Henrique Picarelli // Sem alterações
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