Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Observo o invisível
Enquanto o ovo queima.
A angustia adormece.
O som se preenche de silêncio.
Existência incandescente
Divaga sem norte.
Emoções são labaredas.
Entre correntes são Ilusões.
Evapora a vida
Sufoca o coração.
Agora, não mais...
Na finitude a casca perece ao vento.
A alma insone aquieta-se.
Dissolvem-se o verbo, o verso, o tempo.
Desnudam-se as sombras.
Surge luz na escuridão.
Retornas a essência
Estrela pulsante, onisciente.
Longínqua, plena.
Ecoas no infinito.
Imagem Ilustrativa do Post: ovos // Foto de: monicore // Sem alterações
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