DIA DO NORDESTINO?

02/03/2022

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Maranhenses, piauienses, norte-rio-grandenses, paraibanos, cearenses, pernambucanos, sergipanos, alagoanos ou baianos.

Uma região contemplada de diversidade, características marcantes, diferenças constantes, jamais reducionista,

longe de ser um grupo, uma raça ou etnia.

Belchior bem afirma:

“Nordeste é uma ficção

Nordeste nunca houve

Não eu não sou do lugar

Dos esquecidos

Não sou da nação

Dos condenados

Não sou do sertão

Dos ofendidos

Você sabe bem

Conheço o meu lugar”

Centro-oestino, sudestino, sulista não costumamos falar e por que nós, tão plurais, somos resumidos a um só lugar?

A história tem muito a nos mostrar. Às vezes, o que parece querer homenagear, apenas quer subalternizar, para do poder, nunca precisar se retirar.

Que estejamos atentos, firmes, que nunca esqueçamos de nossas raízes, sempre conhecendo e reconhecendo, o que de fato, é o nosso lugar, sabendo distinguir aspectos, culturas, modo de ser, agir e falar.

E que principalmente, saibamos, que reconhecimento implica particularidade, criticismo e complexidade; o que é muito distante de generalismo, simplismo e restritividade.

 

Imagem Ilustrativa do Post: Capital do mangue // Foto de: Ana Raquel S. Hernandes // Sem alterações

Disponível em: https://www.flickr.com/photos/ana_raquel/3643235768

Licença de uso: https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura