Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Maranhenses, piauienses, norte-rio-grandenses, paraibanos, cearenses, pernambucanos, sergipanos, alagoanos ou baianos.
Uma região contemplada de diversidade, características marcantes, diferenças constantes, jamais reducionista,
longe de ser um grupo, uma raça ou etnia.
Belchior bem afirma:
“Nordeste é uma ficção
Nordeste nunca houve
Não eu não sou do lugar
Dos esquecidos
Não sou da nação
Dos condenados
Não sou do sertão
Dos ofendidos
Você sabe bem
Conheço o meu lugar”
Centro-oestino, sudestino, sulista não costumamos falar e por que nós, tão plurais, somos resumidos a um só lugar?
A história tem muito a nos mostrar. Às vezes, o que parece querer homenagear, apenas quer subalternizar, para do poder, nunca precisar se retirar.
Que estejamos atentos, firmes, que nunca esqueçamos de nossas raízes, sempre conhecendo e reconhecendo, o que de fato, é o nosso lugar, sabendo distinguir aspectos, culturas, modo de ser, agir e falar.
E que principalmente, saibamos, que reconhecimento implica particularidade, criticismo e complexidade; o que é muito distante de generalismo, simplismo e restritividade.
Imagem Ilustrativa do Post: Capital do mangue // Foto de: Ana Raquel S. Hernandes // Sem alterações
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