DESPRENDO-ME

25/12/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Desprendo-me da dor
de prantos rolantes
outrora ecoantes
febris, delirantes
entorpecidos de amor

Desprendo-me da ânsia
do utópico desejo
desvelado gracejo
desatinado ardor.

Desprendo-me da paixão
descontrole pujante
da razão dominante
arrebato constante
devaneio, temor.

Desprendo-me do medo
da ânsia, da dor, da paixão
da turva razão
de um sofredor.

 

 
 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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