Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Desprendo-me da dor
de prantos rolantes
outrora ecoantes
febris, delirantes
entorpecidos de amor
Desprendo-me da ânsia
do utópico desejo
desvelado gracejo
desatinado ardor.
Desprendo-me da paixão
descontrole pujante
da razão dominante
arrebato constante
devaneio, temor.
Desprendo-me do medo
da ânsia, da dor, da paixão
da turva razão
de um sofredor.
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