Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Aos que sentem demais
Desejo com veemência que saibam
Equilibrar o caos
Quando a alma parece um náufrago
Desejo que ao atingir o ponto mais
Alto e inflexivo de reflexão
Saibam como não se deixar na mão
Como quem esqueci de si
Almejo em verdade que possamos
Olhar com esmero
A alma latente
Com a pulsão de vida do hoje
Não há respostas prontas
Destinos certos
Sem nunca ocorrer uma mudança de rota
Outros rumos, derrotas
E faz parte da magnitude do ser
Ter que conviver
Com tantas fraturas expostas
Dentro e fora de si
Pois a vida surge como um arco íris
Colorido após a tempestade
Demonstrando que não temos o controle de nada
A não ser de nossas incertezas
Imagem Ilustrativa do Post: Survival // Foto de: Nishanth Jois // Sem alterações
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/nishanthjois/4456937574/in/
Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode