Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Vida?
Vida? Cadê você, vida?
Eu tinha me perdido....talvez porque me encharquei de água e sal no meio do caminho.
Não, não me refiro ao mar....o mar, a brisa e a natureza talvez me indicassem para onde ir.
Falo da umidade excessiva nos olhos, que molha até o rosto, que por vezes é fluir e por outras dá vergonha.
Acho que é aí, após o sufoco, o desgosto, que a alma grita.
E o corpo mareja, cobre-se, se esquenta de vida.
Ah, vida, então sempre presente. Eu que não vi.
Precisei desafogar minha alma do mar que te cobria.
Chorar.
Às vezes o choro segue, para então reencontrar a vida e deixar que a alma, leve, volte a respirar.
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