Está se aproximando um momento crucial para a população brasileira. Na prática, está chegando o momento do fim da previdência pública em nosso país para a maioria dos trabalhadores e funcionários públicos.

Embora não seja esta a minha especialidade, ouso dizer que esta daninha reforma vai aprofundar ainda mais a desigualdade social e as camadas mais pobres de nossa sociedade vão ficar ao total desamparo.

Os idosos do nosso país não mereciam isto. Eles, e não os militares, vão ser os mais prejudicados para que se atinja um equilíbrio fiscal, que, em nada, lhes diz respeito.

Por tudo isto, publico, na minha coluna deste importante site, dois breves textos, onde grito contra mais esta injustiça social.

1) UMA PERGUNTA EM FACE DA CÍNICA REFORMA DA PREVIDÊNCIA:

Como a reforma da previdência vai gerar mais empregos se as pessoas que já estão empregadas vão ter de trabalhar por muito mais tempo ???

Na verdade, empregos são gerados quando os seus titulares se aposentam, abrindo a vaga para aqueles que a estão procurando.

É simplesmente uma questão de lógica ...

Ademais, por sua própria natureza, a reforma da previdência só produzirá efeitos econômicos expressivos para o poder público (não para as empresas) após mais de cinco anos.

Por outro lado, ela vai tirar da economia grandes valores em moeda circulante, desaquecendo o mercado, diminuindo o consumo e, por consequência, a própria produção de bens e serviços (desemprego).

Em tempo:

1) A perversa reforma trabalhista gerou os empregos prometidos ???

2) A lei que terceirizou a mão de obra gerou os empregos prometidos ???

3) A emenda constitucional dos limites dos gastos públicos, por 20 anos, gerou os empregos prometidos ???

2) O ABSURDO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

Se isto é apenas uma questão de lógica, nem os economistas liberais podem negar:

1)Se o governo federal, com a nefasta reforma da previdência, vai economizar cerca de um trilhão de reais, fica mais do que claro que esta vultosa importância vai ser retirada da população, vale dizer, o povo vai perder esta quantia;

2) Se esta quantia vai ser retirada da população, vai diminuir substancialmente o consumo de bens e serviços.

3) Se vai diminuir o consumo de bens e serviços, vai diminuir a atividade econômica, aumentando o desemprego e diminuindo a arrecadação tributária.

4) Se vai aumentar o desemprego, vai diminuir ainda mais a arrecadação da Previdência Social, aumentando o seu “deficit”.

5) Se vai diminuir a arrecadação de tributos, vai aumentar ainda mais o “deficit” fiscal, justamente aquele que a reforma queria diminuir.

6) Se todo isto vai acontecer, vamos voltar a ter uma drástica recessão na economia em geral e a crise social pode ter consequências drásticas imprevisíveis.

Desta forma, impõe-se rejeitar esta perversa reforma da previdência, que apenas favorece o grande capital financeiro, pois a "falência" da previdência pública irá carrear recursos para a previdência privada.

Além do mais, somente aqueles que têm “sobras” em seus salários poderão se socorrer desta previdência privada. Os pobres se tornarão miseráveis e desassistidos ainda mais na velhice !!!