Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Como falar em ressocialização se a pena aplicada foge a possibilidade real de efetivo cumprimento?
Como falar em inserção se quem se pronuncia contra a prática criminosa são os mesmos que repudiam o já condenado?
Como reinserir alguém que já está “condenado” ao isolamento social eterno, ainda que tenha cumprido a pena recebida?
Como falar para seu filho que seu pai nunca mais será bem-visto e que não existe perdão social ?
Como convencer quem recebeu sua primeira condenação de que ele não deve mais praticar crime, se o mesmo já sabe que sua condenação é sua marca pra sempre?
Como explicar que os principais que norteiam o direito penal e processual penal, não passam de normas de natureza legal e não social?
As
Dúvidas pairam!
O coração transborda empatia, mas se recente pelo mal causado ; porém, tem sede de justiça alinhada ao restabelecimento!
Não há quem não tenha errado
Não há mal que dure para sempre
Segundas chances deveriam existir, com o cuidado e zelo necessário, mas no transbordar de humanidade!
Há, quem dera, uma sociedade empata e direcionada ao restabelecimento social!
Há quem nos dera nos livrar dos falsos poetas, transbordam doces palavras, porém exalam mal sentimentos e descriminam através de ódio!
Imagem Ilustrativa do Post: violet bloom // Foto de: Mike W. // Sem alterações
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