Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Em um dia assim qualquer / Acordada de olho, mas adormecida por tudo / depois de um grão de tempo / Ágatha não voltou /
E uma revolta retumbante chegou / Como se tudo acabasse ali, naquele lugar / Pensei no fim, enfim não mais viver /
Estão lá, esquecidos / Estão lá, desprotegidos /
Culpa? não se sabe / talvez desse mundão de Deus / talvez desse silêncio eloquente que vitima, que mata, que tortura / que faz naufragar a menor gota de esperança.
E os anjos seguem caros na feira do pão/ Não fazer é matar / matamos um mundo.
Existia uma criança / um velho/ existiam sorrisos e lágrimas / existia tudo e mais um pouco.
Existia um mundo inteiro por trás daqueles lindos olhos escuros...
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