“Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu. Tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar a planta. Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de destruir, e tempo de construir. Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de gemer, e tempo de bailar. Tempo de atirar pedras, e tempo de recolher pedras; tempo de abraçar, e tempo de se separar. Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar; tempo de calar, e tempo de falar. Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. Que proveito o trabalhador tira de sua fadiga? Observo a tarefa que Deus deu aos homens para que dela se ocupem: tudo o que Ele fez é apropriado ao seu tempo. Também colocou no coração do homem o conjunto do tempo, sem que o homem possa atinar com a obra que Deus realiza desde o princípio até o fim. E compreendi que não há felicidade para o homem a não ser a de alegrar-se e fazer o bem durante sua vida. E, que o homem coma e beba, desfrutando do produto de todo o seu trabalho, é dom de Deus. Compreendi que tudo o que Deus faz é para sempre. A isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que o temam. O que existe, já havia existido; o que existirá, já existe, pois Deus procura o perseguido” (Ecl 3, 1-15).
Foi-se um companheiro de mais onze anos. Mais de onze anos dormindo ao pé da cama, latindo durante a noite, fazendo festa, fazendo pirraça…
Nos acompanhou de Juiz de Fora até o médio Jequitinhonha, enfrentando calangos, sapos-bois, aranhas caranguejeiras, cães três vezes o seu tamanho, dez vezes seu peso...
Não é por acaso que se discute, nos dias atuais, sobre a “guarda” de animais domésticos, porque, de fato, fazem parte da família. Só quem com eles convive e investe seu tempo nessas criaturas de Deus sabe a sua importância, e a falta que fazem quando partem.
Obviamente, as pessoas valem mais que os animais, mas isso não impede que soframos quando nossos entes queridos não humanos, pessoas não humanas, se vão, principalmente quando estão diariamente em nossa rotina, em nossos momentos cotidianos. De repente, não mais...
Depois da Tula, do Lord, do Kalifa, do Zeus, agora se foi o Prince, aquele com o qual mais convivi.
Deus é perfeito!
Assim, no outro plano estaremos não somente com as pessoas que se foram, como também com as outras criaturas que Ele nos deu para cuidar e criar, e que partiram, dentre as quais, agora, o Prince foi incluído.
Adeus, Prince!
Adeus, amigo!
Até a próxima! Haverá tempo para isso, mas, agora, é tempo de chorar...
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