"Única ideologia que se tolera num Juiz é a da Constituição", diz Corregedor nacional de Justiça

31/03/2017

Por Redação - 31/03/2017

O Corregedor nacional de Justiça, Ministro João Otávio de Noronha, participou na semana passada de um evento realizado pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn). Na ocasião, o Corregedor falou sobre a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão de planejamento e gestão da Justiça brasileira.

Segundo Noronha, a magistratura brasileira passa por um novo momento de gestão, no qual não serão tolerados desvio de conduta. “A única ideologia que se tolera num Juiz é a da Constituição. O Juiz é um agente de Estado e não de governo. É dever dos Juízes cumprir as leis e zelar pelo nome da magistratura. Esta é uma carreira que exige vocação. É um sacerdócio, pois somos responsáveis por concretizar os direitos fundamentais. É uma missão muito nobre e desafiante”, comentou o Ministro.

Saudando os novos magistrados do Tribunal de Justiça potiguar, o Corregedor também advertiu: “A vitaliciedade impõe a vocês um compromisso maior, de exercer a judicatura, mas não de exercer o poder pelo poder. O poder é apenas um instrumento para que o Juiz possa se incumbir do seu mister, que é o de entregar a prestação jurisdicional com segurança e estabilidade. Este poder não é individual de cada magistrado, mas um poder que emana do povo para o povo. As prerrogativas existem como uma proteção do próprio povo para que a Justiça seja exercida de forma imparcial”.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça


Imagem Ilustrativa do Post: Temis. // Foto de: Isaí Velázquez // Sem alterações Disponível em: https://www.flickr.com/photos/139351158@N06/25063498913 Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura