Justiça treina líderes religiosos para a mediação de conflitos

01/07/2017

Por Redação - 01/07/2017

O Programa Mediar é Divino, iniciado no ano de 2016 pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), hoje também adotado pelos tribunais do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), do Paraná (TJPR) e do Mato Grosso do Sul (TJMS), já formou as primeiras turmas de religiosos conciliadores e mediadores.

O curso é dado por instrutores formados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e baseado nas diretrizes da Resolução n. 125/2010 do CNJ, que criou a Política Judiciária de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário. Outros tribunais como os de Pernambuco (TJPE) e Ceará (TJCE) manifestaram interesse em fazer visitas técnicas para conhecer o programa do TJGO, bem como as embaixadas da Angola e Guiné-Bissau também se preparam para fazer o curso com intenção de implantar o programa no Poder Judiciário desses países.

“O grande problema do poder Judiciário é a estrutura. Vimos nas instituições religiosas um parceiro forte para levar a conciliação à população”, afirma o Juiz Paulo César Alves das Neves, coordenador adjunto do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJGO e responsável pela implantação do programa. Em Brasília, a primeira turma de religiosos foi capacitada pelo TJDFT. Para o Desembargador José Jacinto Costa Carvalho, Segundo Vice-Presidente do TJDFT, “o líder religioso acaba sendo um aconselhador, isso é histórico. Após o treinamento, poderão dar esse aconselhamento não apenas intuitivamente, mas dentro das técnicas da mediação e de resolução de conflitos”.

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Fonte: Conselho Nacional de Justiça


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