Por Redação - 13/11/2015
A Justiça Restaurativa tem ganhado cada vez mais visibilidade no meio jurídico como proposta de medidas alternativas que confiram maior eficácia à resolução de conflitos, principalmente após a edição da Resolução n. 16/2015, a qual a instituiu como diretriz de gestão do Conselho Nacional de Justiça para o biênio 2015/2016.
Em entrevista ao CNJ, o especialista João Salm destacou que "a Justiça Restaurativa, nos seus princípios e nas suas práticas, nos lugares em que está sendo implementada com profundidade, tem possibilitado ao Brasil repensar políticas públicas para o avanço em questões de direitos humanos. A Justiça Restaurativa no Brasil deve discutir questões de distribuição de terras, de racismo, de pobreza, de falta de moradia, de fome, de homofobia, de sexismo, de desrespeito histórico e permanente das populações indígenas".
A entrevista foi reproduzida abaixo, no sentido de se compreender a justiça restaurativa em termos emancipatórios. Confira!
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