Especial Dia Internacional da Mulher: 10 mulheres que marcaram a história

08/03/2017

Por Andressa Darold - 08/03/2017

No Dia das Mulheres, a Empório do Direito preparou uma lista com dez mulheres que, através de suas lutas, mudaram o mundo.

1- Joana d\'Arc

"Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.

Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431."

2- Marie Curie 

"Marie Curie nasceu em 7 de novembro de 1867 e foi uma física e química polonesa. Apesar de ser uma excelente aluna na escola, ela foi impedida de entrar no ensino superior regular, que só aceitava homens. Ela lutou contra o preconceito e tornou-se uma cientista genial. Foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes."

3- Eleanor Roosevelt

"Anna Eleanor Roosevelt (Nova Iorque, 11 de outubro de 1884 — Nova Iorque, 7 de novembro de 1962) foi primeira-dama dos Estados Unidos de 1933 a 1945. Apoiou a política do New Deal, criada por seu marido e primo de quinto grau, o presidente Franklin Delano Roosevelt, e tornou-se grande defensora dos direitos humanos."

4- Maria Quitéria de Jesus

"Maria Quitéria de Jesus foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Teve que se disfarçar de homem meses antes para poder lutar contra os portugueses nas batalhas travadas na Bahia. É considerada a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil, em 1823. Clique em leia mais para conhecer a sua história."

5- Valentina Tereshkova

Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar para o espaço, em 16 de junho de 1963. Ela encarnava o ideal soviético completamente. Nasceu em uma família comunista de trabalhadores operários e rurais na Rússia. Seu pai era motorista de trator e, sua mãe, funcionária de uma fábrica têxtil. Desde cedo, a jovem já curtia se aventurar - e esse foi um dos fatores determinantes para a sua escolha. Por gosto, começou a participar de um clube de paraquedistas amadores e deu seu primeiro salto aos 22 anos. Clique em leia mais para conhecer a sua história.

6- Wangari Maathai 

"Wangari Muta Maathai foi uma professora e ativista política do meio-ambiente do Quênia. Foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz. Maathai fundou o Green Belt Movement, uma organização não governamental ambiental concentrado em plantação dos árvores, conservação ambiental, e direitos das mulheres. Em 1986, ela foi premiada o Right Livelihood Award, e em 2004, se tornou a primeira mulher africana receber o Prêmio Nobel por sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, a democracia e a paz. Maathai foi eleita membro do Parlamento queniano e era ministra dos recursos ambientais e naturais no governo do Presidente Mwai Kibaki de 2003 – 2005. Além disso, era conselheira honorária do World Future Council."

7-  Madre Teresa de Calcutá 

"Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá, foi uma religiosa católica de etnia albanesa, nascida em território sob Império Otomano, na capital da atual República da Macedônia, e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003 e canonizada em 2016. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação religiosa das Missionárias da Caridade, tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das Sarjetas".

Muito elogiada por inúmeras pessoas, governos e organizações, Madre Teresa de Calcutá também foi duramente criticada, especialmente por suas posições acerca do controle de natalidade, do aborto e da contracepção. Ela também foi criticada pelas condições das casas dos moribundos que ela cuidava. Christopher Hitchens, Michael Parenti, Aroup Chatterjee e o Conselho Mundial Hindu destacaram-se nas críticas a Madre Teresa. Alguns estudos sugerem que a sua imagem de pessoa caridosa e humanitária é um mito."

8-Aung San Suu Kyi

"Aung San Suu Kyi é uma política de oposição birmanesa, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 e secretária-geral da Liga Nacional pela Democracia (LND).

Durante a eleição geral de 1990, a LND, partido liderado por Suu Kyi, obteve 59% dos votos em todo o país, conquistando 81% (392 de 485) dos assentos no parlamento - o que deveria fazer dela a primeira-ministra da Birmânia. No entanto, pouco antes das eleições, ela foi detida e colocada em prisão domiciliar, condição em que viveu por quase 15 dos 21 anos que decorreram desde o seu regresso à Birmânia, em 20 de julho de 1989, até sua libertação, depois de forte pressão internacional, em 13 de novembro de 2010. Ao longo desses anos, Suu Kyi foi uma das mais notórias prisioneiras políticas do mundo."

9- Anne Frank

"Anne Frank foi uma adolescente alemã cuja família era de origem judaica. Escreveu um diário, que se transformou posteriormente num livro, em que relata sua vida no esconderijo onde ficou 25 meses escondida para não ser capturada pelos nazistas. Morreu num campo de concentração aos 15 anos de idade."

10- Malala Yousafzai

"Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prêmio Nobel. É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional."

Fonte: Só História Guia do Estudante Wikipédia Sua Pesquisa


Imagem Ilustrativa do Post: Malala Yousafzai: Education for girls // Foto de: DFID - UK Department for International Development // Sem alterações Disponível em: https://www.flickr.com/photos/dfid/22419395331 Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura