Dinheiro de penas pecuniárias é investido para aquisição de escâner corporal em presídio

04/10/2016

Por Redação- 04/10/2016

O Complexo Penitenciário Pio Canedo (CPPC), em Pará, Minas Gerais, por meio da verba de penas pecuniárias recolhidas pela Vara de Execução Penal, alugou, por um ano, um escâner corporal para revistas de visitantes e presos. O pagamento mensal é em parcelas de R$ 12 mil.

Os detentos foram os responsáveis pela construção do anexo onde foi colocado o escâner e o serviço melhorará o  tratamento aos visitantes, ao eliminar revistas constrangedoras.

O equipamento permite que objetos e materiais ilícitos sejam detectados de forma mais eficaz que o procedimento convencional.

De acordo com o juiz da Vara de Execução Criminal de Pará de Minas, Pedro Câmara Raposo Lopes, instalação é fruto da colaboração entre servidores da unidade, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O aparelho acaba com o sistema tradicional de revistas vexatórias, sobretudo em mulheres, e beneficia a todos por meio do reforço da segurança dentro do presídio, por impedir a entrada de drogas, armas e telefones, diz ele.

Ainda,  o magistrado esclarece que "o serviço mostra para a comunidade que o dinheiro investido é proveniente da prestação de penas pecuniárias e não dos cofres públicos. Além disso, é importante para as próprias pessoas que cometeram os delitos observar que o dinheiro das penas está sendo utilizado para combater atividades criminosas”.

Fonte: TJMG

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