Por Redação - 15/09/2015
Segundo a Folha de São Paulo (edição de 05/07/2015, caderno ciência + saúde), surge no mercado um novo produto que não possui regulamentação adequada: as bonecas infláveis com inteligência artificial. Produzidas pela RealDoll, de San Marcos, na Califórnia, EUA, começam a chegar no mercado brasileiro. As bonecas possuem tamanho real e são utilizadas por adultos, com finalidades diversas, com o custo unitário de U$ 6.500 (seis mil e quinhentos dólares). O próximo passo da empresa é instalar uma cabeça informatizada, capaz de reconhecer voz, emitir sons, bem assim reconhecer o humor do usuário.
No Brasil o site sexônico oferece uma boneca "Valentina" para uma noite, via locação, para público adulto. Embora se possa entender como vedado a adolescentes, na linha do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), talvez seja interessante discutir a regulamentação jurídica do tema.
Até porque no trânsito o uso de boneca inflável pode gerar transtornos, como o caso acontecido na China, em que a mulher, cansada de não ter a faixa de pedestres respeitada, amarrou uma boneca no poste (aqui), bem assim tem sido usada para completar o número de passageiros nas pistas rápidas, como se deu na Nova Zelândia (aqui), além de gerar riscos por inflar no caso de acidentes, caso acontecido na Inglaterra (aqui).
Imagem Ilustrativa do Post: Real Doll // Foto de Richard Giles // Sem alterações
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