Casais quebram barreiras e realizam adoção tardia e de grupo de irmãos

08/04/2016

Por Redação - 08/04/2016

A adoção tardia e de grupos de irmãos é ainda exceção à realidade brasileira e encontra explicitamente essas dois fatores como complicadores comuns: primeiro, a adoção tardia e segundo, de grupos de irmãos. No entanto, L. A. recebeu a notícia de que quatro irmãos estavam disponíveis para adoção um mês depois que descobriu estar grávida de seu segundo filho. Mas isso não foi motivo para que desistisse da adoção e, hoje, mãe de seis crianças, só tem motivos para comemorar a decisão.

Hoje, dentro do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem 6.405 crianças cadastradas, sendo que 5.040 têm idade entre sete e 17 anos e 67,37% possuem irmãos. Em contrapartida, dos 35.127 pretendentes cadastrados, apenas 2.475 aceitam crianças com idade entre sete e 17 anos e 29,66% aceitam adotar irmãos.

O diferença entre o perfil desejado pelos pretendentes e as  crianças que estão disponíveis para adoção acaba fazendo com que muitas crianças passem anos nos abrigos, à espera de uma família. Em 2015, o CNA foi reformulado, para de certa forma reduzir os anos de espera, buscando simplificar operações e possibilitar cruzamento de dados mais rápido e eficaz. No entanto, o cadastro pode não refletir o número total de adoções realizadas, já que nem todas são informadas pelos magistrados à Corregedoria Nacional de Justiça.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça
Imagem Ilustrativa do Post: Familia // Foto de: Jean Carlos Faleiro // Sem alterações Disponível em: https://www.flickr.com/photos/jcdf/12125312673 Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura