Por Redação - 13/07/2017
A Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministra Cármen Lúcia, apresentou na manhã de ontem o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0), ferramenta que vai incorporar em um único cadastro nacional do Poder Judiciário dados pessoais, informações sobre a prisão e, principalmente, a situação de toda pessoa presa perante a Justiça.
Segundo a Ministra, a estratégia adotada pelo CNJ foi aperfeiçoar o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), que depende de alimentação manual de informações sobre os mandados de prisão e, por isso, historicamente apresenta dados inconsistentes. Por causas de falhas de cadastramento, muitas vezes o mandado de prisão de determinada pessoa é cumprido, mas a informação não é registrada no sistema, ou seja, o cidadão consta no BNMP como foragido da Justiça.
“O que faremos é um cadastro, que é um levantamento no qual se tenha a lista de quem está preso no Brasil, em que condições, por quê, determinado por quem, se é provisório ou condenado, quanto tempo falta (para o fim da pena). Por isso mesmo, por iniciativa especialmente do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ), tivemos a ideia de aperfeiçoar o Banco Nacional de Mandados de Prisão”, explicou a Cármen Lúcia. A expectativa do CNJ é de que nova versão do BNMP passe a funcionar até o fim deste ano.
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Fonte: Conselho Nacional de Justiça
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