Título: Prisões e Medidas Cautelares à Luz da Constituição 5° edição
Autor: Thiago Minagé
Código de Barras: 9788594772985
Páginas: 362
Valor: Esgotado
ISBN: 9788594772985
"O livro opera na linha de demonstrar que existem lobos e cordeiros. Os lobos exercem o poder. A caça irá depender da fome de sangue que os lobos tiverem. Além disso, como o poder não gosta de falar muito de si mesmo, as decisões cautelares continuarão fingidas, longe das reais razões que, reconheçamos, nem mesmo os magistrados muitas vezes sabem, como sublinhei no livro “A teoria dos jogos aplicada ao processo penal” (Alexandre Morais Da Rosa).
"De todos os setores do processo penal não há exagero em reconhecer que são as medidas cautelares pessoais as que circunscrevem o campo de força dentro do qual antagonizam a punição antecipada, aplicada por meio da multiplicação insensata de prisões processuais, e aquela sanção dependente do trânsito em julgado da sentença penal condenatória." (Geraldo Prado).
"Assim, lamentavelmente, continuamos a ter como um dos requisitos para a decretação da prisão preventiva a “garantia da ordem pública”, conceito por demais genérico e, exatamente por isso, impróprio para autorizar uma custódia provisória que, como se sabe, somente se justifica no processo penal como um provimento de natureza cautelar. Há mais de dois séculos Beccaria já preconizava que “o réu não deve ficar encarcerado senão na medida em que se considere necessário para o impedir de escapar-se ou de esconder as provas do crime”, o que coincide com dois outros requisitos da prisão preventiva em nosso País (conveniência da instrução criminal e asseguração da aplicação da lei penal)." (Romulo de Andrade Moreira).
"A obra já mostra seu diferencial no título, ao invocar o “contraditório como significante estruturante do processo penal”. Aqui já se tem uma tese, da melhor qualidade. Invocar o contraditório como significante estruturante do processo penal significa fazer, acima de tudo, uma opção ideológica constitucionalmente fincada. Superar Bülow pela matriz de James Goldschmidt e, posteriormente, por Fazzalari, é um passo decisivo para a evolução democrática do processo penal. Abandonar a centralidade do juiz e buscar no respeito às regras do jogo - em especial do contraditório, enquanto Princípio estruturante - a legitimação do poder, é muito importante." (Aury Lopes Jr.)
Título: Prisões e Medidas Cautelares à Luz da Constituição 5° edição
Autor: Thiago Minagé
Código de Barras: 9788594772985
Páginas: 362
Valor: Esgotado
ISBN: 9788594772985
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
CAPÍTULO 1
FILOSOFIA DA LINGUAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
CAPÍTULO 2
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47
CAPÍTULO 3
CRIMINOLOGIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
CAPÍTULO 4
HORIZONTE DE PROJEÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER JURISDICIONAL. . . . . . . . .
. . . . . . . . . . 65
CAPÍTULO 5
LÓGICA ECONÔMICA NO PROCESSO PENAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
CAPÍTULO 6
POR UMA TEORIA DO PROCESSO PENAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
6.1.[RE] ESTRUTURANDO O PROCESSO PENAL. UMA CRÍTICA À TEORIA GERAL DO PROCESSO INSTRUMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . .99
6.2.AUTONOMIA DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
6.3.FINALIDADE DO PROCESSO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
6.4.SISTEMAS PROCESSUAIS – INQUISITÓRIO versus ACUSATÓRIO E A GESTÃO DA PROVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
6.5.POR UMA NOVA PERSPECTIVA – SISTEMA DEMOCRÁTICO CONSTITUCIONAL. UMA PROTEÇÃO AOS DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS E PROCESSUAIS . . . . . . . . . . . . . . . 144
CAPÍTULO 7
A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO E NOS TRATADOS INTERNACIONAIS – UMA FORMA DE TRATAMENTO. . . . 155
7.1.O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. . . . . . . . . . . . . . . . 164
CAPÍTULO 8
CONTRADITÓRIO COMO SIGNIFICANTE ESTRUTURANTE DO PROCESSO PENAL DEMOCRÁTICO CONSTITUCIONAL. . . . . . . . . . . . .191
CAPÍTULO 9
ORALIDADE E A CULTURA DE AUDIÊNCIA PARA TOMADA DE DECISÕES. . . . . . . . . . . . . . .205
CAPÍTULO 10
PRISÃO CAUTELAR COMO PLENO EXERCÍCIO DO PODER. . . . . . . . .209
10.1.PRISÃO PREVENTIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
10.2.PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
CAPÍTULO 11
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA COMO INSTRUMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ORALIDADE E DO CONTRADITÓRIO NO USO DA PRISÃO CAUTELAR. . . . . . . . . .. .269
CAPÍTULO 12
DAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS E SUBSTITUTIVAS À PRISÃO281
12.1.A QUESTÃO DA LEGALIDADE E A IMPOSSIBILIDADE DO USO DO PODER GERAL DE CAUTELA NA IMPOSIÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284
12.2.ESPÉCIES DE MEDIDAS CAUTELARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297
12.3.PRISÃO DOMICILIAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
CAPÍTULO 13
CAUTELARIDADE: PROCESSO E MEDIDAS. UMA ANÁLISE HISTÓRICA.. . . . . .. . . . . . . . . . . . . .327
CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .343
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .349
A Hiperintegração do Direito
O Princípio da “Não regressão” no direito ambiental como forma de tutela ao meio ambiente
Anais do II Encontro RENAPEDTS
Transição e Consolidação da Democracia