Título: O resultado como fundamento do injusto penal
Autor: Tiago Joffily
Código de Barras: 9788594770004
Páginas: 340
Valor: Esgotado
ISBN: 9788594770004
“Os temas aqui postos à discussão intercalam-se em questões extremamente controvertidas e de difícil solução. Até hoje a doutrina penal não pôde justificar a existência de bens jurídicos coletivos, nem decidir de modo incontroverso acerca dos fundamentos dos crimes de perigo abstrato, senão por meio de argumentos e especulações em torno de elementos simbólicos, os quais, ainda que integrem uma realidade ou sirvam de meios políticos de comunicação, são próprios a legitimar a política de manutenção de uma formação social. O autor busca equacionar esses temas, primeiramente, procedendo à diferenciação entre bens jurídicos individuais, que são aqueles que afetam sensível e diretamente a pessoa humana, falsos bens jurídicos coletivos, que não têm existência sem uma referência à pessoa humana, e autênticos bens jurídicos coletivos, que, embora, no fundo, se situem no âmbito dos projetos humanos, são dotados de particularidades próprias, capazes de caracterizá-los como de existência independente; depois, busca compreender a identificação dos crimes de perigo abstrato, por meio de argumentos desvinculados do que denomina de intensidade causal de lesão ao bem jurídico. A tarefa não é fácil, mas o autor desenvolve argumentos consistentes a amparar suas pretensões. O trabalho é muito bem fundamentado, aborda com percuciência as contribuições mais relevantes da doutrina jurídica e demonstra domínio absoluto dos temas. Pode-se dizer, sem qualquer exagero, tratar-se da mais bem fundamentada contribuição ao estudo do resultado no direito penal e da problemática dos crimes de perigo abstrato, pelo menos no direito brasileiro.”
Juarez Tavares
Título: O resultado como fundamento do injusto penal
Autor: Tiago Joffily
Código de Barras: 9788594770004
Páginas: 340
Valor: Esgotado
ISBN: 9788594770004
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
CAPÍTULO 1
DEBATE ENTRE OBJETIVISTAS E SUBJETIVISTAS EM TORNO DO CONTEÚDO DO INJUSTO PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1 .1 Origens do debate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1 .2 Monismo-subjetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
1 .3 Dualismos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
1 .3 .1 Dualismo moderado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51
1 .3 .2 Dualismo rigoroso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57
1 .4 O conteúdo do injusto nas doutrinas funcionalistas . . . . . . . . . . . . 66
1 .4 .1 Funcionalismo teleológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68
1 .4 .2 Funcionalismo sistêmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .76
1 .4 .3 Funcionalismo redutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
1 .5 . Tomada de posição: adesão ao dualismo rigoroso . . . . . . . . . . . . . . 89
1 .5 .1 . O papel da sorte no juízo de responsabilidade penal . . . . . . . . . . . .91
1 .5 .2 . O resultado como elemento necessário do injusto . . . . . . . . . . . . .104
CAPÍTULO 2
O MODELO HABERMASIANO DE SOCIEDADE DUAL . . . . . . . . . . 111
2 .1 Da teoria crítica à crítica comunicativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
2 .2 A ética do discurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
2 .3 O papel do direito no modelo habermasiano de sociedade . . . . . . 126
CAPÍTULO 3
O DIREITO PENAL COMO CHARNEIRA ENTRE MUNDO DA VIDA E SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
CAPÍTULO 4
REVISÃO DE TRÊS CONCEITOS DOGMÁTICOS FUNDAMENTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
4 .1 Conceito de ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
4 .2 Conceito de bem jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
4 .3 Conceito de resultado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
CAPÍTULO 5
DOIS TESTES DE RENDIMENTO PARA O MODELO
DUALISTA RIGOROSO DE INJUSTO PROPOSTO . . . . . . . . . . . . . . . 229
5 .1 O (desvalor de) resultado e os crimes de perigo abstrato . . . . . . . 229
5 .1 .1 Perigo, perigo concreto e perigo abstrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229
5 .1 .2 Os crimes de perigo abstrato segundo a doutrina tradicional . . . .234
5 .1 .3 Alternativas à concepção puramente formal de perigo abstrato . .235
5 .1 .4 Avaliação crítica do debate e tomada de posição . . . . . . . . . . . . . .260
5 .2 O (desvalor de) resultado e os crimes tentados . . . . . . . . . . . . . . . 297
5 .2 .1 Fundamentos de punibilidade da tentativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . .297
5 .2 .2 Análise do debate à luz do ordenamento jurídico brasileiro . . . . . .312
5 .2 .3 A tentativa como crime de perigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .322
CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335
Em Tempos de Pós-Democracia
Introdução aos Direitos Humanos
Repercussão Geral no Supremo Tribunal Federal
Curso De Processo Administrativo Disciplinar E Sindicância