Título: Eles não sabem o que fazem

Autor: Jean Rodrigues Salles

Código de Barras: 9788568972588

Páginas: 80

Valor: Esgotado

ISBN: 978-85-68972-58-8

Esgotado

O título desse livro veio inspirado na obra de Slavoj Zizek “ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM – o sublime objeto da ideologia”, em que extrai de Marx a ideia de que o “eles não sabem”, traz à tona a cegueira consistente em um gozar que resiste à dissolução interpretativa, onde pretende situar as diferentes modalidades da presença do Real na ideologia. Zizek demonstra a verdade oculta do saber totalitário e do “cinismo” como modalidade ideológica dominante. Essa é a ideia que se pretende passar com o título da presente obra, trazendo para o mundo jurídico as questões da psicanálise em busca de um respaldo para os discursos totalitários nas decisões jurídicas pautadas na busca pela “verdade real”. Nesse momento, em que  decide o juiz conforme sua consciência, é quando o direito passa a ser substituído por convicções pessoais, e o magistrado reveste-se de supremacia com competência que não lhe é reconhecida.  Usa-se de uma máscara social como insígnia de poder para legitimar seu fetiche pela “busca da verdade”, e daí emana a afirmação de que o juiz é um cínico ideológico. A partir dessas constatações, após uma análise da ideologia como discurso da autoridade obscena, entramos nas questões hermenêuticas e seguimos com Lenio Streck naquilo que desenvolve como uma teoria da decisão judicial, capaz de construir respostas adequadas à Constituição. Eis a tentativa de reconhecer um limite do discurso ideológico, no que consiste, talvez, o gesto fundamental do que chamamos de “condição pós-moderna”.

Título: Eles não sabem o que fazem

Autor: Jean Rodrigues Salles

Código de Barras: 9788568972588

Páginas: 80

Valor: Esgotado

ISBN: 978-85-68972-58-8

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

DA PSICANÁLISE – O SUBLIME OBJETO DO PROTAGONISMO JUDICIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

1.1. Freud – sobre inconsciente e inversão epistemológica . 19

1.2. Lacan – sobre linguagem e o grande Outro . . . . . . . . 22

1.3. Legendre – breve glosa sobre o amor (ao censor) . . . . 27

1.4. Zizek – sobre ideologia e cinismo . . . . . . . . . . . . . . 29

1.5. Uma charla com Lebrun e Melman . . . . . . . . . . . . . 35

DOS PROBLEMAS DO CONSCIENTE . . . . . . . . . . . . 41

2.1 Positivismo – suas diferentes manifestações e as raízes do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

2.1.1. O positivismo legalista (exegético) . . . . . . . . . . . . . 44

2.1.2. O positivismo normativista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

2.2. Das recepções teóricas à brasileira . . . . . . . . . . . . 47

2.2.1. Jurisprudência dos valores e teoria da argumentação alexyana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

2.2.2. Do ativismo norte-americano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

DECISÃO JURÍDICA – UM DIÁLOGO COM LENIO STRECK 55

3.1. O giro linguístico-hermenêutico e a alteração do conceito de verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

3.2. A falácia do “decido conforme minha consciência” . . . . 62

3.3. A teoria da decisão judicial e o Constitucionalismo Contemporâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . 77

Sugestão de leitura dos autores

Você também pode gostar de:

Voltar